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sábado, 7 de julho de 2012

ENTREVISTA:O PAPEL DO PEDAGOGO FRENTE AS NOVAS DCNs


                                                           Fonte: Imagens Google

Egresso: A.K.M.C Formada em pedagogia pela Faculdade Interativa COC ( à Distância) Mora e atua atualmente na cidade de Pirassununga. Um ano como Coordenadora Pedagógica na Rede Municipal. 




1. Há quanto tempo se formou? 
Há oito meses.



2. Quais os campos de atuação do Pedagogo?
Nas Unidades Escolares pode atuar tanto em sala de aula como na gestão escolar, já em empresas pode atuar no RH e no treinamento da equipe e ainda nas brinquedotecas de hospitais ou dando aulas para os pacientes que deixam de frequentar a escola.



3. Além da escola, em quais outros espaços você acha que o Pedagogo pode atuar?
Além de poder atuar em Unidades Escolares, também pode atuar em empresas (RH e no treinamento de pessoal), em ONGs e hospitais.



4. Você acha que o curso de Pedagogia a preparou para o trabalho da licenciada em Pedagogia?
 Sinceramente não, acho que o meu curso do magistério (CEFAM) e minha experiência na área da Educação (18 anos em sala de aula na Rede Estadual de São Paulo e agora um ano como Coordenadora Pedagógica na Rede Municipal da cidade de Pirassununga), me deram muito mais suporte para isto. Experiência é tudo.



5. Como é o trabalho do Pedagogo? Fale um pouco do que gosta, do que não gosta:
Dá-se acima de tudo através do trato com pessoas, e é isto que me fascina, gosto de lidar com gente, de poder contribuir de alguma forma com as pessoas que me cercam. Sempre fui apaixonada em lidar com crianças, em saber que poderia contribuir com a transformação do indivíduo para um mundo mais justo (consciência que adquiri no meu curso de magistério, CEFAM, que era todo voltado para formar profissionais com esta sensibilidade). Já na Pedagogia não encontrei esta preocupação, o que me deixou muito frustrada e preocupada, pois a maioria dos que se formaram comigo saíram do Ensino Médio e estavam em busca do diploma de Pedagogia para caírem diretamente nas salas de aula, como professores, o que infelizmente resulta no caos em que se encontra nossa educação. Diria que é exatamente disto que não gosto, pois a sensação de estar lutando sozinha é constante, de acreditar que a mudança é possível, de saber que na educação são tantos que passam pelas nossas mãos e ver o seu vizinho de sala difamar a cada dia a imagem dos profissionais que atuam nesta área e são compromissados com o que fazem.



6. Quais as vantagens e dificuldades deste trabalho?
A vantagem é saber que você pode ser útil para melhorar a formação dos futuros cidadãos que irão conviver com os seus filhos e as desvantagens são exatamente o desgaste emocional que isto provoca, quando são visíveis que não são estes os interesses de nossos governantes (que “fabricam” em proporções, cada vez maiores, um grande número de profissionais que insistem em ser coniventes com este sistema dominante).



7. O que você gostaria de falar, sobre o tema de nossa entrevista, para uma aluna iniciante do curso de Pedagogia?
Ao contrário do que a maioria das pessoas que já estão na área diz para os novatos os desmotivando, sempre acho melhor atrair quem realmente tem o mesmo ideal de vida que o meu, mostrando o lado “B” da coisa: A mudança é possível, e enquanto eu acreditar nisto estarei exercendo minha profissão da melhor maneira possível fazendo o impossível, pois é isto que me traz felicidade, e que lutei pra conquistar, a felicidade que tantos passam a vida inteira procurando e que está tão perto de cada um, a satisfação do fazer bem, e fazer bem feito em prol de algo bem maior.
Gostaria de citar uma das coisas que mais me marcou em minha formação (CEFAM), foi uma citação de uma das minhas professoras durante as aulas de Filosofia, sobre a UTOPIA, ela dizia:
 “UTOPIA, O QUE É UTOPIA? QUANDO ANDAMOS UM PASSO, ELA SE AFASTA UM,
SE ANDARMOS DEZ, ELA SE TORNA DEZ PASSOS MAIS DISTANTE... ENTÃO PRA QUE SERVE A UTOPIA? JUSTAMENTE PARA ISTO: CAMINHARMOS!”




Aluno (a) do 4º ano N.M último ano na Faculdade Católica de Uberlândia Ensino presencial, mora e atua em Uberlândia.



 1. Você já trabalha na área Como professora? Se não, quais as suas funções ou o seu cargo?
Não, trabalho numa EMEI como educadora infantil



 2. Você acha que o curso de Pedagogia a prepara para o trabalho da licenciada em Pedagogia?
Mais ou menos, já tinha experiência, pois fiz o magistério e já atuei como professora. Senão fosse isso talvez a pedagogia não tivesse me ajudado muito.


 3. O que você espera fazer ao final do seu curso? (em termos de continuidade dos estudos)
 Pretendo fazer mestrado e atuar como professora universitária justamente na pedagogia para dar aos futuros professores o suporte que não tive neste curso.

 4. Quais as suas expectativas profissionais?
Pretendo dar aula de didática e metodologias no curso de pedagogia




 5. A seu ver, quais as possíveis áreas de atuação da licenciada em Pedagogia? 
 Dar aula do 1° ao 5° ano



 6. Quais as vantagens e dificuldades deste trabalho?
 A vantagem é que somos formadores de opinião, podemos mudar o mundo se ensinarmos os valores certos e os verdadeiros princípios da vida. e desvantagens é que se não fizermos bem feito o nosso trabalho, o mundo vai ficar cada vez pior.



 7. O que você gostaria de falar, sobre o tema de nossa entrevista, para uma aluna iniciante do curso de Pedagogia? Não existe professor neutro. O trabalho de um professor sempre vai apoiar um dos lados do sistema: o lado do dominante ou o lado do dominado, Se o professor não estiver consciente disso: APOIARÁ O LADO ERRADO.



Entrevistadora, Etymoraes.

 1 – Como foi o processo de obtenção de autorização do professor para conceder a você a entrevista.
 Enviei um email para cada uma, pedindo por gentileza para me ajudarem num trabalho, o qual contaria com as entrevistas das mesmas.



2 – quais foram às principais dificuldades DURANTE a entrevista? O que foi difícil fazer, quais os problemas enfrentados no contato/conversa com professor etc.
Não obtive nenhuma dificuldade, pois tenho a sorte de ter essas duas características, das entrevistadas, dentro de minha família, minhas irmãs como nos ajudamos mutuamente, obtive ajuda assim que pedi.

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