Fonte: Imagens do Google
Yara era o seu nome, uma professora já de idade avançada, austera e
sempre muito elegante. Fazia questão de dizer que o que ensinava, aprendera na
França. Foi minha Mestra em artes, quando cursei o Magistério.
As aulas de artes antes de Yara era a hora da aula da bagunça...
Hora de batermos papo... Relaxarmos, enfim fazer de tudo... Menos aprendermos
algo realmente sério.
Aquela Mestra gostava realmente do que ensinava, ela nos ensinava
com prazer e com propriedade, sem titubear nos oferecia técnicas, que num
primeiro olhar achávamos que não daria em nada, mas transformou-me em uma
desenhista de dar inveja a muitos.
Lógico que não cheguei a ser uma desenhista
da categoria de Yara, mas aquela Mestra me ensinou que eu era capaz.
Desde a primeira série sempre gostei de fazer as chamadas "cópias" e
também copiar os desenhos dos livros didáticos, mas nenhum professor deu
importância, ou se quer estimulou tal fato.
Yara ensinou-me acima de tudo
respeitar o que ela estava ali para nos ensinar, não “enchia apenas linguiça”,
afinal sua matéria nem era avaliativa, mas ela com o desejo de nos ensinar algo
realmente significativo, aguçou em nós o desejo e a capacidade que tínhamos
de aprender.
Não ensinou-me somente teorias sem sentido ou práticas sem significado,
ensinou-me a amar o que faço! E o que gosto hoje de fazer. Dar aos outros
este mesmo prazer, o de aprender também com prazer e alegria, aquilo que gosto
realmente de ensinar. Por isso escolhi esta profissão. Ser Professora. E este foi o legado de Yara, uma mestra inesquecível para mim!
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